O primeiro dia de atividades do 36º Suesp contou com uma programação voltada para medidas inovadoras que solucionem os desafios da Saúde Suplementar. “Como gerar valor na área a saúde”, a primeira mesa do dia, foi coordenada pelo presidente da Unimed Fesp, Dr. Omar Abujamra Jr, e composta pelo gerente de Medicina da Família do Hospital Sírio-Libanês, José Carlos Prado Júnior, a gerente de Promoção à Saúde do Sesi, Geórgia Antony Gomes, o presidente da Seguros Unimed, Dr. Helton Freitas, a CEO do Instituto Coalizão Saúde, Denise Eloi e o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Dr. Rogério Scarabel.
Segundo o presidente da Seguros Unimed, o momento é de transição. “A grande novidade é a experiência do paciente, que agora também opina”, declarou. Além do engajamento e do diálogo com todos os players que compõem a cadeia da saúde suplementar, um dos tópicos convergentes entre todos foi a necessidade de mudança no modelo de remuneração fee for service para outro que favoreça a qualidade do serviço prestado. “É preciso engajar a equipe. O médico deve ter consciência de sua contribuição para que o paciente seja melhor atendido”, destacou Denise Eloi.
Para o dirigente da ANS, um dos maiores desafios é incorporar a tecnologia para o avanço do conhecimento epidemiológico da população. “Ainda temos o cuidado centrado na doença e podemos avançar na coordenação do cuidado”, ressaltou Scarabel.
A segunda mesa “Inovação da Saúde Suplementar”, coordenada pelo superintendente da Federação, Dr. Otto Cezar Barbosa Junior, contou com a presença do CEO da Laura Networks, Jac Fressato, do Líder de Grupo de Pesquisa USP em eHealth, Dr. Chao Lung Wen, do presidente da UBM/Informa, Vitor Asseituno e do presidente da CNU, Dr. Alexandre Augusto Ruschi Filho.
De acordo com o Dr. Chao, a telemedicina é apenas o fruto da transformação digital. “Ela nunca será uma ferramenta, e sim um método capaz de aumentar a capacidade investigativa. A telemedicina incentiva a humanização no cuidado, pois contribui com a gestão de cuidado individual do paciente”, enfatizou. Para Ruschi, a inovação não se restringe apenas ao uso de tecnologia, mas na mudança do cuidado, da gestão do negócio e no comportamento.